Skip to main content

Em determinadas épocas do ano, a demanda por energia é maior do que a média. Por este motivo, contar com um grupo gerador na empresa ou em seu condomínio faz toda a diferença.

Assim, o funcionamento de equipamentos elétricos não é comprometido e você não corre risco de prejudicar suas atividades diárias. No entanto, antes da aquisição, é importante fazer o dimensionamento de grupo gerador, ou seja, calcular sua potência.

Não sabe por onde começar? Não se preocupe! Este é mais um artigo que a equipe da TIVEA preparou para esclarecer o assunto de maneira simples e prática. Confira!

Como iniciar o dimensionamento de grupo gerador?

Os grupos geradores têm como principal objetivo restabelecer a energia elétrica quando ocorre falta de luz. Sendo assim, é fundamental para o dimensionamento de grupo gerador observar qual é o mínimo de potência necessária para que sua energia básica seja providenciada.

É preciso escolher corretamente qual grupo gerador é a melhor opção e definir quais equipamentos devem ser utilizados durante a queda de energia, de maneira isolada e simultânea.

A fórmula para calcular é Potência (VA) = Tensão (Volts) x Corrente (Ampère).

Normalmente, a potência do gerador é definida em função de um sistema trifásico. Quando for fazer o dimensionamento, não esqueça de passar a informação para a equipe comercial: se o seu sistema é monofásico, bifásico ou trifásico.

O que mais deve ser levado em consideração para um resultado assertivo?

Ainda vale lembrar que é essencial conferir a potência de funcionamento (Watt) das placas de identificação dos equipamentos que ficam diretamente conectados ao gerador. As informações importantes para um dimensionamento de grupo gerador incluem corrente nominal (In), potência do motor (CV), relação entre correntes de partida e nominal (Ip/In) e tensão nominal (V).

Em aparelhos que contam com motor para funcionar, ou seja, de caráter indutivo, o valor da potência precisa ser multiplicado por 7. Isso se dá pelo fato de que o pico de energia atingido por eles é maior quando o acionamento é realizado.

Lembramos ainda que 1CV é aproximadamente 750W; e que 1.000 VA = 1 kVA.

Outro ponto de destaque é falar sobre a potência ativa (kW). A relação dela com a potência aparente, unidade de medida dos geradores, é kW = kVA x F.P, onde:

kW = Potência ativa do equipamento;

kVA = Potência aparente do equipamento e;

F.P. = Fator de potência do Gerador. No caso de Geradores à diesel, seus alternadores normalmente possuem o F.P de valor 0,8.

Essa é uma estimativa importante para ter um valor mais correto da potência ideal. Os equipamentos denominados resistivos, como chuveiros, televisão e aquecedores não sofrem nenhuma alteração no pico. Por segurança, tente também estabelecer pelo menos 30% de sobra de potência em relação ao valor necessário.

Então, com base no que foi dito, temos o seguinte:

S = 3 x V x In

Onde:

S = Potência aparente em kVA

V = Tensão fase-neutro do sistema em V;

In = Corrente nominal da carga conectada em amperes.

Podemos, assim, deixar pronto fatores de multiplicação para facilitar os cálculos:

  • Para sistemas com tensões 380/220 V

S = 3 x V x In;

Como as potências dos Geradores são calculadas em kVA (1.000 VA), temos:

1000 VA x Pot = 3 x 220 x In VA

Então, temos:

Pot = (660 x In) / 1000 = 0,66 x In

Onde

Pot = potência sugerida do gerador

In = Somatório de todas as correntes nominais que temos no sistema. Como exemplo podemos verificar o disjuntor geral de entrada do estabelecimento. Atentar que na existência de motores, a corrente nominal deste, deve ser multiplicada por 7 (no caso desse motor não possuir sistema de redução de partida e utilizar a partida direta). Isso se deve pela existência da corrente de excitação necessária para os motores saírem de sua inércia.

  • Para sistemas com tensões 220/127 V

S = 3 x V x In;

Como as potências dos Geradores são calculadas em kVA (1.000 VA), temos:

1000 VA x Pot = 3 x 127 x In VA

Então, temos:

Pot = (381 x In) / 1000 = 0,381 x In

Onde

Pot = potência sugerida do gerador

In = Somatório de todas as correntes nominais que temos no sistema. Como exemplo podemos verificar o disjuntor geral de entrada do estabelecimento. Atentar que na existência de motores, a corrente nominal deste, deve ser multiplicada por 7 (no caso desse motor não possuir sistema de redução de partida e utilizar a partida direta). Isso se deve pela existência da corrente de excitação necessária para os motores saírem de sua inércia.

Por que este cálculo é tão importante?

Se esta etapa não for realizada, pode ser que o grupo gerador passe por um superaquecimento, que resulta em um gasto excessivo de óleo lubrificante e aumenta a fumaça produzida. A partir disso, seu desempenho não é satisfatório e os equipamentos ligados a ele podem sofrer perdas na performance.

Para assegurar um cálculo correto, o dimensionamento de grupo gerador deve ser realizado por um eletricista qualificado de sua confiança ou um parceiro Tivea. Assim, além de apresentar os resultados de acordo com a demanda, ele ainda providencia uma instalação rápida e segura.

Não se esqueça também de contar com equipamentos de qualidade, como os da TIVEA, que tem uma linha completa com opções que variam de 20 a 1000 kVA.

Conseguiu tirar todas as suas dúvidas a respeito do dimensionamento de grupo gerador? Para encontrar mais orientações, informações relevantes e novidades do setor, acompanhe as nossas páginas no Facebook e no Instagram.

Ou preencha o nosso formulário para saber mais sobre nossos produtos, falar com um dos nossos consultores e contar eventualmente com a ajuda da nossa equipe de engenharia para sua solução!

[gravityform id=”3″ title=”true” description=”true”]

Leave a Reply